Café com o especialista – 17/04/24

17/04/2024 | Café com o especialista

Café com o especialista - Daniel Pereira - Sócio Fundador

Bom dia!!!

  • O Ibovespa fechou ontem em queda de 0,75% a 124.389 pontos, o S&P caiu 0,21% a 5.051 pontos, o Nasdaq caiu 0,12% a 15.865 pontos, e o Dow Jones subiu 0,17% a 37.799 pontos.
  • O Dólar fechou ontem em alta de 1,64% cotado a R$5,27, o Euro subiu 1,60% cotado a R$5,60 e o Bitcoin subiu 0,85% cotado a R$331.864,00.
  • os índices futuros dos EUA operam com alta nesta manhã de quarta-feira, com os investidores aguardando a divulgação do livro Bege, que pode trazer mais elementos que se relacionem com as falas atuais do Presidente do Fed, Jerome Powell. Fora isso a semana tem uma agenda mais vazia.
  • Na parte corporativa os investidores terão as divulgações de resultados da safra de balanços do 1º Tri, com destaque para ASML, do setor de tecnologia, e US Bancorp.
  • As bolsas europeias operam em alta nesta querta-feira, mesmo após falas de Powell. A tensão ainda permanece em relação à potencial escalada de conflitos entre Irã e Israel. Ainda assim, o dia amanheceu tranquilo para o principal índice regional, Stoxx 600, que apresentava alta de 0,5%. A maioria dos setores operava no positivo, com destaque para os papéis de mineração, que subiam 2,2%.
  • A inflação no Reino Unido apresentou queda de 3,2% em março. O número ficou abaixo do esperado por economistas e pode ser uma indicação do início de cortes de juros pelo Banco da Inglaterra.
  • As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta quarta-feira, em meio a persistentes tensões no Oriente Médio. As exportações não petrolíferas de Cingapura apresentaram dados mais decepcionantes que o esperado com queda de 20,7% (contra os 7% projetados por economistas ouvidos pela Reuters). Além disso, no avanço do dólar, a moeda japonesa tem sido a mais atingida.
  • Aqui no Brasil, os investidores aguardam o Índice IBC-BR, de atividade econômica de fevereiro, conhecido como prévia do PIB, com projeção do Bradesco de alta de 0.9%, na comparação mensal.
  • A bolsa brasileira está em seu pior momento neste ano, ao tocar nos 123.756 pontos, enquanto o dólar renovou sua máxima, não só de 2024, mas em mais de um ano.
  • As principais causas para a piora da situação dos ativos brasileiros, tanto os de risco quanto a moeda, são, novamente, a deterioração do cenário geopolítico mundial, a incerteza quanto à trajetória dos juros nos EUA e a piora fiscal brasileira.
  •  No cenário geopolítico, o receio é a escalada da guerra no Oriente Médio, que provavelmente mexeria nas cotações do petróleo, trazendo pressões inflacionárias para os mercados globais.
  • Nos EUA, temos os dados mais fortes na economia americana, tanto em atividade, inflação e emprego, trazendo para os mercados a preocupação de que o Fed mantenha os juros elevados por mais tempo.
  • Além de um cenário externo ruim, as notícias de Brasília tem ajudado a derrubar a Bolsa brasileira e fazer o dólar subir. Ontem, o Governo começou a sinalizar que não vai cumprir as metas fiscais anteriormente estipuladas por seus próprios membros, anunciando que decidiram jugar a meta de zerar o déficit primário de 2024 para 2025. Além disso, estão propondo no PLDO do ano que vem que a meta de resultado primário do Governo Central em 2025 deixa de ser um superávit de 0,5% do PIB e passa para um quadro de equilíbrio entre receitas e despesas, deixando a situação fiscal numa situação mais delicada e isto está causando uma forte alta nas taxas de juros, principalmente na parte longa.
  • Nas commodities, os preços do petróleo operam no vermelho, após encerrar a sessão de ontem com estabilidade. A escalada do dólar, aumento de demanda na China e tensões no Oriente Médio seguem no radar em relação ao preço da commodity.
  • As cotações do minério de ferro na China fecharam em alta, com recuperação forte após quedas apresentadas na terça-feira.

Abraço






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