Bom dia!!!
- O Ibovespa fechou ontem em alta de 0,15% a 120.446 pontos, o S&P caiu 0,25% a 5.473 pontos, o Nasdaq caiu 0,79% a 17.722 pontos e o Dow Jones subiu 0,77% a 39.135 pontos.
- O Dólar fechou ontem em alta de 0,38% cotado a R$5,46, o Euro subiu 0,01% cotado a R$5,85 e o Bitcoin subiu 0,10% cotado a R$354.589,00.
- Os índices futuros dos EUA operam em queda nesta manhã de sexta-feira, com alguns sinais de um mercado sobrevalorizado aparecendo, mas ainda não está claro se o mercado atingiu seus limites no rali impulsionado pela inteligência artificial — que não pode continuar sua “ascensão meteórica”, disse Jamie Cox, sócio-gerente da Harris Financial Group, a CNBC.
- Os investidores também se preparam para um evento trimestral conhecido como vencimento triplo — quando os contratos de derivativos atrelados a ações, opções de índices e futuros vencem — obrigando os traders a rolarem suas posições existentes ou a iniciarem novas. Cerca de 5,5 trilhões de dólares estão programados para expirar na sexta-feira, de acordo com uma estimativa da plataforma de opções SpotGamma.
- Os investidores aguardam a divulgação de dados do PMI de indústria e de serviços, com expectativa de 51 e 53,7 (respectivamente). A projeção é que dados demonstrem a expansão dos setores. Haverá também a divulgação de dados de vendas de casas em maio.
- As bolsas europeias operam em queda nesta sexta-feira, seguindo movimento dos EUA e com o foco na queda do iene. As bolsas também passavam por recuperação nessa semana, após as eleições do parlamento europeu e a chamada de novo pleito na França, mas voltaram a cair.
- Nesta sexta, investidores acompanham uma série de decisões de bancos centrais e divulgações de dados.
- As bolsas asiáticas fecharam em baixa nesta sexta-feira, após o desempenho negativo do Nasdaq em Nova York ontem pesar em ações de tecnologia em Hong Kong, Coreia do Sul e Taiwan. Na China continental, os mercados também ficaram no vermelho hoje, pressionados por ações relacionadas a consumo.
- O destaque na Ásia foi a divulgação do PMI do Japão. Apesar de apresentar queda na modalidade composta, de 52,6 para 50 em junho, o PMI da indústria apresentou subiu de 49,9 para 50,5. Com a alta, pode se considerar a atividade industrial em expansão no Japão. Além disso, o iene segue em foco após queda de seis dias aumentar o risco de intervenção na moeda japonesa.
- Aqui no Brasil, o destaque fica para os dados de arrecadação federal às 10h30 (horário de Brasília), enquanto os ativos locais ainda se recuperam tanto da decisão do Copom quanto de sua repercussão. Na tarde de ontem, o presidente Lula se posicionou, novamente, contgrário à manutenção da taxa de juros e lamentou a decisão tomada na quarta-feira.
- Mesmo com os juros reais entre os mais altos do mundo, o Brasil não está atrativo aos investidores estrangeiros, e entre os emergente, nessa semana, o real passou a ter a maior desvalorização do ano.
- Isso se reflete também na Bolsa brasileira, que está na lanterna entre as performances globais. Além da maior atratividade dos juros americanos, os problemas fiscais brasileiros afastam os gringos.Na Bolsa, até agora, em 2024, foram retirados R$ 43,2 bilhões, do mercado secundário da B3. Isso ajuda a explicar, por exemplo, a queda de 10% do Ibovespa, neste ano, até agora.
- Enquanto isso, o fluxo cambial, via conta financeira, acumula saídas de US$ 25,7 bilhões de janeiro a junho, ante saídas de US$ 13,5 bilhões do mesmo intervalo de 2023.
- Nas commodities, os preços do petróleo do Brent caem nos primeiros negócios desta sexta-feira, em reação à perspectiva de taxas de juros ainda elevadas na Ásia e nos Estados Unidos. A queda só não foi maior pelos estoques de petróleo dos EUA, que apresentaram recuo.
- Já as cotações do minério de ferro na China fecharam no vermelho, com traders ainda acompanhando as perspectivas de demandas na China, principal consumidor, contra a retomada da produção em algumas siderúrgicas.
Abraço
