Café com o especialista – 24/09/24

24/09/2024 | Café com o especialista

Café com o especialista - Daniel Pereira - Sócio Fundador

Bom dia!!!

  • O Ibovespa fechou ontem em queda de 0,38% a 130.568 pontos, o S&P subiu 0,28% a 5.719 pontos, o Nasdaq subiu 0,14% a 17.974 pontos e o Dow Jones subiu 0,15% a 42.125 pontos.
  • O Dólar fechou ontem em alta de 0,25% cotado a R$5,53, o Euro caiu 0,18% cotado a R$6,15 e o Bitcoin subiu 1,48% cotado a R$350.579,00.
  • Os índices futuros dos EUA operam em alta nesta terça-feira, com os investidores reagindo aos novos recordes estabelecidos pelo S&P 500 e pelo Dow Jones na sessão anterior. Os ganhos foram modestos, mas pareceram ser uma continuação do rali da semana passada, depois que o Fed cortou as taxas de juros em meio ponto percentual.
  • Os investidores também estarão atentos à divulgação de importantes indicadores econômicos nesta terça. O destaque fica por conta do índice de confiança do consumidor, divulgado pelo Conference Board, e do índice de manufatura do Federal Reserve de Richmond. Esses dados fornecerão insights valiosos sobre o sentimento dos consumidores e a atividade industrial nos Estados Unidos, podendo influenciar as decisões de investimento dos operadores.
  • Os investidores também buscam mais pistas sobre o caminho das taxas de juros dos EUA, depois de um corte de 50 pontos-base na taxa os mercvados se dividem sobre um corte de 50 ou 25 pontos-base na taxa em novembro, com os dados do PCE dos EUA – o indicador de inflação preferido do Fed – previstos para sexta-feira e os dados de folha de pagamento (payroll) programados para a semana que vem sendo os grandes impulsionadores.
  • As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta terça-feira, com as ações da China continental registrando seu melhor dia em mais de quatro anos, depois que o banco central chinês revelou seu maior estímulo desde a pandemia para tirar a economia da crise deflacionária e trazê-la de volta à meta de crescimento do governo.
  • O pacote está mais amplo do que o esperado e marca a mais recente tentativa de Pequim de restaurar a confiança depois que uma série de dados decepcionantes levantaram preocupações sobre uma desaceleração estrutural prolongada.
  • Pan Gongsheng, governador do Banco Popular da China (PBOC) disse que cortará a taxa de reserva obrigatória para bancos em 50 pontos-base. Também anunciou que cortaria a taxa de recompra reversa de sete dias de 1,7% para 1,5%, entre outras medidas.
  • As bolsas européias operam em alta nesta terça-feira, impulsionadas pelas medidas de estímulo monetário do banco central da China e afastando preocupações sobre as perspectivas de crescimento da Europa.
  • No campo corporativo, investidores estão de olho nas ações do Commerzbank que caíram cerca de 5,7% na segunda-feira, depois que o chanceler alemão Olaf Scholz criticou o que ele descreveu como o movimento hostil do UniCredit em relação ao banco.
  • Aqui no Brasil, as atenções hoje se dividem entre a divulgação da ata do Copom, eventuais comentários de Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central; e, o discurso do presidente Lula na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
  • O mercado ajustou a projeção para taxa básica de juros, atualmente em 10,75% ao ano, fechando 2024 em 11,50%, ante 11,25% na semana anterior e para 2025 eles mantiveram a expectativa de que a Selic cairá para 10,50%.
  • Além disso, o mercado reagiu ao Relatório Fiscal Bimestral. No documento, os ministérios do Planejamento e da Fazenda apontaram a necessidade de ampliar em R$ 2,1 bilhões o bloqueio de verbas de ministérios para cumprir o limite de gastos deste ano, totalizando uma contenção de R$ 13,3 bilhões. Segundo projeções da equipe econômica, o governo central fechará 2024 com déficit primário de R$ 28,3 bilhões.
  • Em entrevista coletiva na manhã de ontem, o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, afirmou que há incômodo na equipe econômica do governo em relação a uma suposta “irracionalidade” na percepção dos agentes econômicos sobre a gestão fiscal. Ele citou a “especulação mal-feita” em meio a críticas de analistas sobre saídas criativas para contornar restrições das regras fiscais.
  • Nas commodities, os preços do petróleo sobem mais de 1% devido a preocupações de que a intensificação do conflito entre Israel e o Hezbollah possa afetar o fornecimento na no Oriente Médio e que uma tempestade tropical possa afetar a produção nos EUA, o maior produtor mundial de petróleo, no final desta semana.
  • As cotações do minério de ferro na China fecharam em alta na terça-feira e registraram seu maior ganho intradiário em mais de um ano, com uma onda de novos estímulos monetários da China e a reposição de estoques antes dos feriados nacionais dos principais consumidores melhorando o sentimento do mercado.

Abraço






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